quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O BRILHO DA PRIMEIRA NOITE

ELES CANTARAM, ENTRE LUZES, NUM PALCO CUJO PAINEL FORA DESENHADO PELAS PRÓPRIAS MÃOS DE DEUS:
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS AOS QUAIS ELE CONCEDE O SEU FAVOR!
LUCAS REGISTROU A LETRA DESTA CANTATA NO SEU EVANGELHO.
E MEDITOU NELA:
SE A LUZ RESPLANDECIA NAS TREVAS COM TAMANHO FULGOR, POR QUE HOUVE GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS?
À PLATÉIA, FORMADA PELOS PASTORES SURPREENDIDOS POR TÃO INAUDITO CORAL, ACOMETEU O ASSOMBRO, E A MENSAGEM LHES PARECEU DIZER O MESMO QUE A NÓS: ALGO DE BOM SE ANUNCIA! BOM DEMAIS! HAVERÁ PAZ NA TERRA, ENTRE A TERRA E O CÉU. DEUS CONCEDE GRAÇA AOS HOMENS.
DE IMEDIATO ISSO FOI ESCLARECIDO:
HOJE NASCEU O FILHO DE DEUS, O SALVADOR DE VOCÊS!

AH! ENTÃO É TUDO POR ISSO! É TUDO ISSO! AGORA ENTENDEMOS O PORQUE DISSO TUDO!!!

MAS POR QUE GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS?

ENTÃO CONTA-SE ESTA HISTÓRIA:
         Os anjos vinham de a muito ouvindo falar que aquele lugar obscuro e  longínquo num universo que fora criado com tanto brilho; aquele lugar que insistia em ficar sem luz, tão pequeno e desapercebido no cosmos, veria uma luz que jamais se apagaria, que suas trevas não conseguiriam engolir, como faziam com as demais luzes que além do sol por ali tentava resplandecer com pequeno sucesso, sempre recebendo daquela pequena esfera as costas, uma vez por dia.  A luz iria e brilharia para sempre, lá. A luz assumiu a missão de descer às trevas, e fazer-Se gente, para brilhar entre seres entenebrecidos. 
         Isso estava sendo arquitetado, falado, estudado, decidido, num tempo da eternidade. Os anjos acompanhavam à distância o rolar da história daquele pequeno mundo tenebroso, sem que houvesse luz, depois do primeiro haja luz! O planetinha obscuro, escurecera a primeira luz.  E jazia em sombras, outra vez.
           A luz veio. A voz divina disse: Desçam lá e cantem que a luz nasceu!
         E eles vieram. Mas suas vozes eram ensurdecidas, à medida em que cantavam na terra, pelo explendor das vozes celestiais que prorrompiam em glórias ao Soberano Deus que Se deixou nascer naquelas sombras, como sua eterna Estrela da Manhã.
         Os homens pouco podiam entender, em meio  ao novo resplandecer, que o som que ouviam nas campinas, mal podia ecoar os brados de júbilo no distante céu. O céu estava em festa, e o que se dizia entre os anjos que por ali cantavam era: Por causa da luz, eles virão um dia para sermos todos uma só família, um único povo para o nosso Deus. Agora haverá eterna paz entre nós e eles, entre céus e terra.
O júbilo no céu, que de fato entendia o que ocorria na terra, era glória a Deus nas alturas, porque a festa era maior lá do que aqui. O que por aqui acontecia, era a explosão do coração de um Deus amante, ali. Quantas vezes ouviram eles o Eterno falar dos milhares de Josés, Marias, Antonios, Charles, Elizabetes, Ibrahims, Zeferinos e etc, que Ele queria vivendo por ali, para sempre! Agora, com o nascimento da Luz, isso se tornaria possível. Aqueles milhões de milhões sempre citados, sempre lembrados no decorrer da eternidade, seriam realidade no céu, por causa da descida da Luz entre eles. A luz seria sua porta de acesso eterno. Por isso havia tanto júbilo. Os anjos diziam entre si: vamos conviver lado a lado com aqueles heróis decaídos. Vamos nos encantar com seus encantos enquanto O vêem!!! E fizeram grande festa, tremendo estardalhaço, uma vibrante glória a Deus nas alturas, naquela memorável noite da terra.
Já decorreram mais de dois mil anos. Os homens até cantam por aqui, em memória de tão solene dia, em que a luz nasceu no meio das nossas trevas. Mas ainda pouco entendem, que o júbilo maior está lá, e é contínuo, não cessa, num ensaio constante até o dia em que haverá um só coral cantando, para além das nuvens, formado por anjos e homens que amaram a maravilhosa luz de Deus, Cristo Jesus, o Senhor.
         Foi assim no primeiro natal. Foi dada glória a Deus nas alturas.
         Seja assim no seu contínuo natal: que você dê glória a Deus vivendo nas alturas da fé que está em Cristo Jesus.

                            Feliz Natal!

                   De coração,   Pr. Cleber Alho e família